A Polícia Federal
(PF) realiza uma série de operações para investigar compras de insumos e licitações de serviços para o enfrentamento da Covid-19
. O órgão apura corrupção, falha na entrega das contratações e irregularidades em preços.
De abril de 2020 a abril de 2021, foram realizada 77 operações em 20 unidades da Federação, de acordo com balançao da própria PF, obtido pelo Metrópoles. Ao todo, estima-se que as possíveis irregularidade podem envolver R$ 2,27 bilhões dos cofres públicos, dinheiro destinado ao controle da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).
Em média, seis operações foram deflagradas por mês em investigações que envolvem, por exemplo, a compra de respiradores, o superfaturamento de preços, a construção de hospitais de campanha e insumos comprados com dinheiro público que não foram entregues.
No período de um ano, 12 pessoas foram presas preventivamente e outras 140 tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça . 1.207 mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelos policiais federais.
As unidades da Federação
alvo de ações do tipo foram: Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Bahia. O Ministério da Saúde
ainda não comentou o caso.