O relator da CPi da Covid, Renan Calheiros, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
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O relator da CPi da Covid, Renan Calheiros, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), recebeu em sua residência oficial nesta sexta-feira, para um café da manhã, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid. No encontro, que durou cerca de uma hora, foram abordados temas como a comissão parlamentar de inquérito - Renan reclamou da  postura de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que o chamou de "vagabundo" - e um projeto de lei que permitiria a pessoas físicas e jurídicas, num prazo de 120 dias, repatriar bens que estão no exterior.

Foi a primeira vez que os dois se reuniram na casa de Pacheco, em um movimento inicia uma aproximação do atual presidente da Casa com o ex, que estavam em lados opostos na disputa pela presidência do Senado em 2019, quando Pacheco apoiou Davi Alcolumbre (DEM-AM), contra a intenção de Renan de se candidatar.

O encontro foi articulado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), que, semanas atrás, fez com que ambos se falassem ao telefone, passando o próprio celular para que Renan falasse com o presidente da Casa, que estava do outro lado da linha. Depois, foi Pacheco quem procurou Renan para acertar a data do encontro. O presidente e ex-presidente do Senado ficaram de se reunir mais vezes.

No encontro de hoje, Renan reclamou da postura do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que chegou a chamá-lo de vagabundo na quarta-feira por conta da atuação como relator da CPI da Covid.

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"Lamentei as agressões. Falei que Flavio não é membro da CPI, mas um contumaz agressor. Aliás, lá atrás agrediu o próprio presidente (Pacheco) ao chamá-lo de ingrato e traidor. Considero como exemplar o papel que Pacheco tem tido à frente do Congresso Nacional", disse Renan.

"Pedi desculpas ao presidente porque tive que responder na mesma direção. Fui surpreendido (ao ser chamado de "vagabundo"). Mas esse bate-boca não voltará a acontecer jamais porque não vou dar confiança a esse tipo de gente. A CPI tem aprovação de 80% da população", concluiu Renan.

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