Polícia prende Dr. Jairinho e a mãe do menino Henry, morto há um mês
Reprodução: ACidade ON
Polícia prende Dr. Jairinho e a mãe do menino Henry, morto há um mês


Mensagens de texto trocadas entre Monique Medeiros, mãe de Henry Borel , e Thayná de Oliveira, babá da criança, foram fundamentais para o rumo da investigação ser tratado como assassinato, revelou a Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (8).

O delegado Henrique Damasceno declarou em entrevista coletiva após a prisão de Dr. Jairinho e de Monique, que mensagens trocadas entre a babá e a mãe revelaram uma rotina de violência:

“Surgiu fato de agressões pretéritas. Achamos oportuno fazer a busca e apreensão. Em um dos laudos do telefone da mãe, encontramos prints de conversa de 2 de fevereiro. É uma conversa da mãe e baba relatando rotina de violência. A babá fala que Henry relatou que levou uma banda do padrasto. A mãe tinha obrigação legal de afastar o menino do padrasto”.

Na manhã desta quinta (8), o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e a professora Monique Medeiros da Costa e Silva foram presos acusados de envolvimento na morte do menino Henry Borel, de 4 anos, e indiciados por homicídio duplamente qualificado.

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Para o delegado da Polícia Civil , a imagem de família harmoniosa “era uma farsa”, e que Monique ficou ao lado de Jairinho mesmo após a morte do filho:

“Ela ficou firme do lado dele. O Henry ficou mancando. Na hora do banho, o Henry não deixou lavar a cabeça porque estava doendo. A família harmoniosa era uma farsa”, revela sobre uma situação de agressão vivida por Henry antes de ser morto.

Thayná de Oliveira, a babá que trabalhava no apartamento da família, poderá ser indiciada por falso testemunho , já que em depoimento para a Polícia, havia declarado que  “a relação (da família) era harmoniosa”, e segundo Damasceno, era mentira.


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