O prefeito de Belo Horizonte , Alexandre Kalil (PSD), disse neste sábado (3) que não vai seguir a decisão do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que permitiu a realização de cultos e missas no Brasil todo .
Em uma publicação no Twitter, Kalil escreveu que Belo Horizonte vai continuar seguindo o entendimento do plenário da Corte, que determinou que perfeitos têm a prerrogativa de optar por medidas mais duras de restrições em meio à pandemia da Covid-19 .
"Em Belo Horizonte, acompanhamos o Plenário do Supremo Tribunal Federal. O que vale é o decreto do Prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais", escreveu o prefeito.
Nunes Marques tomou a decisão de forma monocrática após um pedido da Associação Nacional de Juristas Evangélicos, que afirmou que a suspensão de atividades religiosas viola o direito fundamental à liberdade religiosa e o princípio da laicidade estatal.
De acordo com dados da Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, até quinta-feira (1º) a cidade tinha 3.314 mortes por Covid-19 , enquanto os casos confirmados eram 144.877.