Ciro Gomes é um dos candidatos virtuais para as eleições de 2022
André Carvalho/CNI
Ciro Gomes é um dos candidatos virtuais para as eleições de 2022

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) disse que não quer saber o que possíveis aliados "fizeram no verão passado" ao falar sobre seu objetivo de formar um grupo para disputar as eleições de 2022 contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O comentário foi feito por Ciro em uma sequência de publicações no Twitter nesta quinta-feira (1º).

"Quem puder, quiser, junte-se a nós nesta luta. Não me interessa o que fizeram no verão passado. Para o ano que vem, 2022, as tarefas são duas: Derrotar Bolsonaro e sua agenda genocida, antinacional, entreguista, corrupta, e antipovo e, mais importante: Reconciliarmos o povo brasileiro ao redor de um generoso Projeto Nacional de Desenvolvimento que nos tire do ambiente de terra arrasada – socioeconômica e de saúde pública – em que fomos atolados pelo ódio, pela falta de projeto e conversa mole travestida de esquerda", escreveu.

O texto foi escrito pelo ex-ministro dias após ele assinar um  manifesto a favor da democracia junto a João Doria (PSDB), Luiz Henrique Mandetta , Luciano Huck , João Amoêdo (Novo) e Eduardo Leite (PSBD).

No comunicado, os seis correligionários não fazem menção a Bolsonaro, mas dizem que o autoritarismo pode emergir se a sociedade se descuidar da defesa dos valores democráticos. "Exemplos não faltam para nos mostrar que o autoritarismo pode emergir das sombras, sempre que as sociedades se descuidam e silenciam na defesa dos valores democráticos."

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"Bolsonaro não aconteceu por acaso. Entender por que um povo tão generoso como o nosso deu vitória tão superlativa a este marginal, significa entender que há DEZ ANOS o Brasil não cresce", escreveu Ciro em outro trecho de suas publicações.



Em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo nesta quinta-feira (1º) , o ex-presidente Lula falou sobre o manifestado do qual Ciro fez parte e disse que apoia esse tipo de iniciativa. O petista, no entanto, disse que, se eles defendem mesmo a democracia, deveriam ter em vontade em Fernando Haddad (PT) em 2018. O ex-prefeito foi para o segundo turno com Bolsonaro, mas acabou derrotado.

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