Filipe Martins, assessor especial da Presidência da República
Arthur Max/MRE
Filipe Martins, assessor especial da Presidência da República

O assessor especial da Presidência da República, Filipe Martins , chamou de "palhaços" as pessoas que o acusaram de fazer um gesto supremacista branco durante sessão no Senado nesta quarta-feira (24) e disse que vai processar e responsabilizar "um a um".

Segundo Martins, o suposto gesto foi, na verdade, o momento em que ele estava ajustando um microfone em seu terno.

"Um aviso aos palhaços que desejam emplacar a tese de que eu, um judeu, sou simpático ao "supremacismo branco" porque em suas mentes doentias enxergaram um gesto autoritário numa imagem que me mostra ajeitando a lapela do meu terno: serão processados e responsabilizados; um a um", escreveu o assessor no Twitter.

O suposto sinal com a mão foi feito por Martins enquanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) discursava . Na sessão, o ministério das Relações Exteriores, comandado por Ernesto Araújo, teve que explicar a escassez de imunizantes e a demora para obtê-los.

senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acionou a polícia para que Filipe Martins fosse retirado do Senado e autuado. Segundo o parlamentar, o gesto de juntar o polegar ao indicador é utilizado por supremacistas brancos ao redor do mundo. Os três dedos levantados formam a letra "W" e o círculo feito com o polegar e o indicador foram a letra "P", que seria uma referência a frase "White Power" (Poder Branco, em tradução livre do inglês).

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