No fim da tarde desta terça-feira (23), a ministra Cármen Lúcia mudou seu voto e o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou o ex-juiz Sergio Moro
parcial no caso do tríplex do Guarujá envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT). Após a mudança de voto da ministra, alguns nomes da política comemoraram a decisão do Supremo nas redes sociais.
O ex-senador Lindbergh Farias
(PT), aliado de Lula, acompanhou a sessão em sua conta do Twitter e, após a sentença, publicou que "mais cedo ou mais tarde, a verdade apareceu!"
O senador Humberto Costa
(PT) fez uma série de publicações sobre o caso e, em uma delas, disse que "Sergio Moro é, oficialmente, um fora da lei", pedindo para as pessoas compartilharem "até chegar na CIA". Costa também postou uma foto do ex-presidente Lula afirmando que ele é "inocente, voltará em 2022" e que "os bolsominions piram", em referência aos eleitores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
.
Marcelo Freixo , deputado federal pelo PSOL-RJ, afirmou que a decisão do STF deve ser "comemorada por todos nós" e que "Moro corrompeu o sistema de Justiça, praticou ilegalidades graves e tem que responder por todas elas".
O senador Renan Calheiros
(MDB-AL) também comemorou a decisão, disse que "a justiça está sendo feita" e que "Moro e seus parceiros, como Deltan Dallagnol, merecem cadeia".
Guilherme Boulos
, que foi candidato à Presidência da República em 2018 pelo PSOL, escreveu que "hoje foi o fim de linha para Moro. Agora falta levar junto o criminoso que sua farsa fez virar presidente".
"Suspeição para Moro! Liberdade para Lula! Cadeia para esse governo!", afirmou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
A deputada federal Sâmia Bomfim
(PSOL) se referiu a Sergio Moro com "farsante" e disse que ele "só queria fama e poder".
A jornalista e ex-deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB) escreveu que esperava pela decisão desde 2019, quando um hacker invadiu seu celular a procura de provas da parcialidade do ex-juiz e da Operação Lava Jato: "Moro é parcial. Já sabíamos!"
De acordo com a deputada federal e e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann
, "começou hoje o caminho para recuperar a credibilidade do Judiciário brasileiro. Vitória da Justiça, do direito e da esperança".