Ao escolher o cardiologista
Marcelo Queiroga como sucessor de Eduardo Pazuello à frente do Ministério da Saúde, Jair Bolsonaro
(sem partido) desagradou
integrantes de sua base de governo: o centrão
. As informações são da Folha de S.Paulo
.
Queiroga foi uma indicação de seu filho e senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), enquanto os nomes sugeridos pelo centrão foram ignorados .
A cúpula do PP desejava um nome técnico e indicou o deputado federal Luiz Antonio Teixeira (PP-RJ), conhecido como Dr. Luizinho, mas foi descartado pelo presidente.
Ludhmila Hajjar obteve a chancela
do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
(PP-AL), mas as conversas com Jair Bolsonaro não avançaram por "pontos de divergência
", segundo a médica. Parlamentares indicaram que o descarte de dois nomes dados por Lira enfraquece
o presidente da Casa.
Fausto Pinato (PP-SP), deputado federal, disse à Folha de S.Paulo que " não adianta trocar o ministro se o presidente continuar sabotando a implementação das práticas de combate ao coronavírus".