No domingo (14), foi divulgado que o presidente Jair Bolsonaro pensa em substituir o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e o Palacio do Planalto já tem alguns nomes em mente. Além de Ludhmila Hajjar, que ja negou o cargo , os médicos Marcelo Queiroga, José Antonio Franchini Ramires e o deputado Luiz Antônio Teixeira Júnior. As informações foram apuradas pelo O Tempo.
Marcelo Queiroga é formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Paraíba. Sua especialidade é cardiologia e tem um doutorado em Bioética, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto/Portugal. Atualmente trabalha no departamento de hemodinâmica e cardiologia intervencionista (Cardiocenter) do Hospital Alberto Urquiza Wanderley (Unimed João Pessoa) e também é médico cardiologista intervencionista no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, localizado na Paraíba.
Ja atuou como dirigente da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, na qual já foi presidente no biênio 2012/2013 e acabou se tornando membro permanente do Conselho Consultivo. Ainda faz parte do Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba como Conselheiro Titular.
Queiroga, assim como Ludhmila Hajjar, acreditam que o isolamento social é a forma eficaz para se combater a pandemia. Também já se posicionou de forma contrária aos meios de “tratamento precoce” ditos e defendidos por Bolsonaro em relação a cloroquina.
Atuou no governo de Michel Temer, no final de 2018 e no ano passado, teve um encontro com o atual presidente e até registou o momento. Foi convidado em 2021 para integrar a dores ai da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
José Antonio Franchini Ramires faz fez mestrado e doutorado em Cardiologia. Atualmente, trabalha como professor titular no Incor, onde já foi diretor. Formado pela USP, teve artigos sobre a relação da covid-19 e o coração publicados. E também é ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
O deputado Luiz Antônio Teixeira Jr. (PP-RJ), mais conhecido como Doutor Luizinho , também é médico e estabelece um bom relacionamento com o Palácio do Planalto. O Doutor Luizinho foi responsável por comandar a Comissão de Seguridade Social da Câmara em 2021. Ao assumir cargo, ele declarou que temática sobre a pandemia será o assunto principal no grupo e defendeu um trabalho que gire em torno da harmonia.
"Temos mais de 270 mil pessoas mortas no nosso País. Nós precisamos de união”, disse. “Nós vivemos hoje num País conflagrado, num País que parece que perdemos nossa capacidade de estarmos unidos para enfrentarmos a pandemia. Aqui não será campo de batalha”, disse.
Com seu primeiro mandato na Câmara, com 103 mil votos, Luizinho é especializado em ortopedia e antes de se tornar parlamentar, atuou como secretário da Saúde no Rio de Janeiro entre 2016 até 2018, durante gestão de Luiz Fernando Pezão (MDB). Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal, na operação Lava Jato, por constrangimento ilegal em caso relaconado à segurança privada de unidades estaduais de saúde. Luizinho nega as acusações.