A prefeitura de São Paulo negocia com as farmacêuticas Janssen e Pfizer a compra de doses de vacinas contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2).
Segundo o secretário municipal de saúde, Edson Aparecido, os imunizantes que serão comprados não correspondem ao Programa Nacional de Imunizações, do governo federal .
“Temos uma primeira reunião com a Janssen nesta tarde. Com a Pfizer, já tivemos dois contatos e esperamos retorno. Estamos tentando ver todas as possibilidades para avançar para uma futura compra”, revela o secretário à Folha de S.Paulo.
No final de fevereiro, o Supremo Tribunal Federal ( STF ) autorizou estados e municípios a comprarem vacinas caso o governo federal não distribua doses suficientes para determinada região.
Edson Aparecido não revelou o número de doses que serão adquiridas, pois isso depende da capacidade dos laboratórios estrangeiros. "O que eventualmente der certo em termos de compra vai se complementar com o que recebemos do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual da Saúde", afirma.
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A vacina da Janssen , desenvolvida pelo laboratório da Johnson & Johnson, apresentou uma eficácia de 95%, e é vantajosa pelo fato de ser de dose única, diferentemente das outras vacinas aplicadas no país.
Já a da Pfizer , apresentou eficácia de 95%,e por enquanto, é o único imunizante a ter registro definitivo na Anvisa. As outras possuem autorização emergencial de uso.
O governador do estado, João Doria (PSDB) revelou que irá comprar 20 milhões de doses do imunizante.
A chegada de novas doses de vacina contra a Covid-19 é uma esperança no momento em que o estado passa o pior momento da pandemia, com um pico de novos casos e de óbitos, com a ocupação de leitos de UTI passando de 75%