O governo do estado de São Paulo anunciou, na tarde desta quarta-feira (3), durante coletiva de imprensa, que vai manter as escolas estaduais abertas, mesmo durante a fase vermelha do Plano SP, a mais restritiva.
O governo paulista avaliou que a escola deve ser a última institução a fechar as suas portas para a comunidade. Eles ressaltaram, porém, que o comparecimento não será obrigatório e ficará a cargo dos responsáveis de cada aluno.
"Não temos obrigatoriedade neste momento, e isto é importante. Com clareza: A escola está aberta para quem precisa. Para as famílias que conseguem acompanhar a educação a distância, que têm condições de o filho fazer a distância, permaneça a distância, na escola pública ou privada. Mas para aqueles que realmente precisam é fundamental que a escola esteja aberta", defendeu Rossieli Soares, secretário estadual de Educação.
As aulas devem acontecer de maneira híbrida, presencial e online, de acordo com a realidade de cada família. Para quem optar pelas aulas presencias, o governo garante que as escolas seguiram de maneira rígida os protocolos sanitários para evitar a contaminação pela Covid-19.
A estimativa é que a frequência presencial nas duas semanas de fase vermelha caia. "Em fevereiro, 2,5 milhões de alunos que tiveram atividades. A previsão para os próximos 15 dias é que haja a frequência de 500 mil alunos" explicou Rossieli.
Nesta fase vermelha, as escolas podem continuar recebendo alunos com o limite máximo de 35% da capacidade. No final do ano passado, o governo passou a considerar a educação como serviço essencial.