O prefeito de Belo Horizonte
, Alexandre Kalil
(PSD), criticou nesta sexta-feira (18) durante entrevista coletiva as pessoas de maior poder aquisitivo que não estão cumprindo as medidas restritivas contra o novo coronavírus
(Sars-Cov-2).
"Aconselho a todos esses, que acham que cartão de plano de saúde é vacina, que consultem os seus hospitais particulares, para ver a situação. Estão hoje estrangulados, diferentemente do setor público, que está também em uma situação difícil, mas não estão fechando portas de hospitais como o setor privado está fazendo", afirmou.
Ainda na coletiva de imprensa, Kalil rebateu uma declaração do presidente Jair Bolsonaro , que em live feita na última quinta (18), disse que "se o prefeito fechasse tudo, seria problema do cidadão belo-horizontino".
"Eu ouvi. Só que é problema do prefeito desde março. Não fui eu que escolhi esse papel. Foi o Supremo Tribunal Federal (STF). Que bom que o presidente olhou para Belo Horizonte. De tudo que aconteceu aqui ele mandou R$ 7 milhões para Belo Horizonte quando a cidade foi devastada", afirmou Kalil, relembrando o período de chuvas no ínicio de 2020 que afetou o estado mineiro.
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"Nós gastamos só na cidade R$ 200 milhões para reconstruir a cidade. Então, ainda bem que ele lembrou que Belo Horizonte existe. Vamos ver se ele vai lembrar de mandar alguma ajuda a mais para nós", finalizou.
Um dia após a capital Belo Horizonte registrar a maior ocupação de leitos de UTI destinados a Covid-19 desde agosto, o prefeito Kalil anunciou a ampliação do horário de funcionamento do comércio de rua e de shoppings na cidade. "Não é porque a situação está boa, não. É uma medida para evitar aglomerações', disse.