Augusto Aras
Antonio Augusto/Secom/PGR
Augusto Aras


O procurador-geral da República, Augusto Aras , afirmou que são graves as acusações sobre a existência de relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com orientações para a defesa do senador Flávio Bolsoanro (Repulicanos-RJ) no caso da rachadinha . Aras disse que ainda faltam provas para comprovar o episódio.


" O fato em si narrado é grave , o que não temos são provas desses fatos, nós não trabalhamos com narrativas. Trabalhamos com fatos e provas", afirmou Aras em conversa com jornalistas na sede da Procuradoria-Geral da Repúlica (PGR), em Brasília.

O procurador-geral pediu ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), chefiado por Augusto Helen, que informações sobre o caso da Abin sejam encaminhadas à PGR.

"Por enquanto temos fatos transmitidos pela imprensa, que levamos a sério. Mas precisamos ter elementos, não podemos trabalhar apenas com a informação jornalística. Por enquanto temos as narrativas, mas não temos as provas", disse. "O MP vai ter de fazer a investigação . Vamos fazer perguntas aos órgãos competentes, ficamos à mercê dessas respostas". 

A ministra Cármen Lúcia , do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na última segunda-feira (14) que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) se expliquem em até 24 horas sobre os supostos relatórios que orientaram a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

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