Um ano após lançamento, Aliança pelo Brasil está longe de chegar ao número mínimo de assinaturas para virar um partido
Daniel Gullino/Agência O Globo
Um ano após lançamento, Aliança pelo Brasil está longe de chegar ao número mínimo de assinaturas para virar um partido

Um ano após ser lançado pelo presidente Jair Bolsonaro, seus familiares e aliados, o Aliança pelo Brasil, que seria o novo partido do presidente e de dissidentes do PSL, só conseguiu validar 9% das assinaturas necessárias para ser criado. Até o momento, a Justiça Eleitoral validou 43 mil assinaturas, e são necessários 492 mil apoios para a criação de uma legenda no Brasil.

O Paraná lidera a lista de estados com mais assinaturas em favor da criação do Aliança pelo Brasil neste primeiro ano desde a criação: 5519. Cinco estados ainda não validaram nenhuma assinatura no país: Pernambuco, Mato Grosso, Piauí, Tocantins e Acre. Goiás teve apenas um apoio reconhecido pela Justiça Eleitoral.

Lançado com a expectativa de correr contra o tempo para disputar as eleições municipais de 2020, o projeto de partido agora pensa nas eleições de 2022 , mas o ritmo das assinaturas mostra que o cenário é improvável.

Há um ano, na cerimônia de lançamento, em hotel de Brasília, falou-se em construir "o maior partido da história do Brasil". Dezenas de deputados bolsonaristas que deixaram o PSL , partido pelo qual Bolsonaro se elegeu presidente, também sinalizaram que fariam parte da legenda.

Hoje, com o fracasso das assinaturas, o esquecimento do projeto e o rumo da política nacional, com a aproximação do governo com o Centrão , a expectativa é que Jair Bolsonaro passe a integrar algum partido do bloco, esfriando a necessidade de agilizar as assinaturas e a possibilidade de criação do partido.

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