Presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) e do tribunal misto que julga o processo de impeachment contra o governador afastado Wilson Witzel , o desembargador Cláudio de Mello Tavares colocou em dúvida o prazo final do julgamento, previsto para janeiro. Segundo o desembargador, caso o processo seja instaurado e seja aprovada a produção de provas periciais, esse trabalho pode fazer com que o julgamento final aconteça depois da previsão inicial.
Tavares afirmou que pretende conduzir os trabalhos com celeridade, mas explicou que, caso o processo seja instaurado nesta quinta-feira, a defesa poderá solicitar a produção de provas, pedido que será analisado pelo tribunal.
"Caso seja acolhida a denúncia, cumprindo rigorosamente os prazos, acreditamos que em janeiro possamos nos teunir para ter o julgamento final, salvo se houver perícia. Aí não tenho como garantir, porque a prova pericial demanda mais tempo".
Tavares classificou o julgamento como o mais emblemático da História jurídica e política do Rio, destacou que a população precisa de uma resposta rápida, e afirmou que o tribunal não está sujeito a pressões externas.
"O julgamento político foi na Alerj . Aqui ele é técnico e jurídico".