Em livro lançado nesta sexta-feira (25), "Um paciente chamado Brasil", o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta conta que o senador Flávio Bolsonaro , filho do presidente Jair Bolsonaro, tentou interferir no Ministério da Saúde. As informações são do Globo .
Mandetta diz que, em janeiro, recebeu um pedido da presidência para que fossem exonerados quatro nomes do Ministério da Saúde.
Na época, os alvos foram os então secretário-executivo, João Gabbardo dos Reis, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim, o secretário de Atenção Especializada em Saúde, Francisco de Assis Figueiredo e o diretor do Departamento de Informática do SUS, Jacson Barros.
Em reunião com Mandetta, o presidente Jair Bolsonaro declarou que os quatro não eram “gente nossa” e disse que a sugestão de demissão havia sido de Flávio Bolsonaro .
"Quem articulou as exonerações e impôs os novos nomes mirava o controle de mais de oitenta por cento do orçamento do Ministério da Saúde . Não me parecia um erro banal", afirma o ex-ministro Mandetta .