Ernesto Araújo, chefe do Itamaraty, ao lado de Jair Bolsonaro
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Ernesto Araújo, chefe do Itamaraty, ao lado de Jair Bolsonaro



O   Itamaraty - órgão que representa o Ministério das Relações Exteriores - se manifestou sobre a lista divulgada por Michelle Bachelet, alta comissária de direitos humanos da ONU (Organização das Nações Unidos, durante o seu discurso na abertura do Conselho de Direitos Humanos, na última segunda (14), que incluiu o Brasil como um dos países do mundo com a situação mais preocupante neste assunto. 


O governo brasileiro criticou e acusou o órgão multilateral de "não ser objetivo" ao tratar a questão dos direitos humanos no Brasil. 

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"No Brasil, estamos recebendo relatos de violência rural e despejos de comunidades sem terra, bem como ataques a defensores dos direitos humanos e jornalistas, com pelo menos 10 assassinatos de defensores dos direitos humanos confirmados este ano", disse Bachelet em seu discurso.

O governo brasileiro respondeu a ex-presidente do Chile e alta comissária dizendo que "Lamentamos que o seu escritório continue sendo enganado", no entanto não explicaram o que levaria a entidade ao erro. 

Bachelet aponta que o desmonte da política de participação da sociedade civil em órgão federais, promovido pelo governo Bolsonaro, tem o intuito de esvaziar os conselhos e impedir que ativistas se pronunciem nas estruturas governamentais. 

"A contínua erosão dos órgãos independentes de consulta e participação das comunidades também é preocupante. Peço às autoridades que tomem medidas fortes para garantir que todas as decisões sejam fundamentadas nas contribuições e necessidades de todas as pessoas no Brasil", disse Bachelet, que também mencionou o alto envolvimento militar nas estruturas do governo 

O Itamaraty respondeu novamente dizendo que não concorda com nenhum dos pontos apresentados por Bachelet. "A segurança pública é um assunto central para o Brasil. Trata-se de uma prioridade fundamental para nosso governo, tanto no setor rural como urbano e é essencial para os direitos humanos, tais como direito à vida, à liberdade e propriedade", disse.

"Nosso governo está tendo êxito na luta contra o crime. Em 2019, houve queda significativa de crime violentos, com 20% de queda em assalto seguido de morte, complementou. 

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