O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella , emitiu uma nota de esclarecimento sobre os " Guardiões " que estavam nas portas de hospitais da cidade, por meio de um vídeo compartilhado nas redes sociais. O líder do executivo carioca fez acusações contra a Rede Globo, qualificada por ele como "partido político de oposição".
"No dia 6 de janeiro de 2020 entreguei ao presidente Bolsonaro uma denúncia de gravíssimos fatos praticados no fim do ano passado pelas organizações Globo, que, atuando como verdadeiro partido político de oposição disseminavam falsamente o caos na rede municipal de saúde. E pior: [dizia] que o hospital Albert Einstein e o Pedro II estariam com atendimentos suspensos. Uma inacreditável e inconsequente fake news, porque esses hospitais nunca fecharam um minuto sequer", disse o prefeito, em sua versão sobre os fatos.
O Prefeito do Rio explicou que a função dos grupo que tem sido titulado como " Guardiões do Crivella " atuava como "cidadãos que comparecem para esclarecer e orientar os usuários".
"Evitando, assim, que alguém manipulado pelas falsas informações da Globo corra algum risco de morte", enfatizou o prefeito do Rio.
No texto que acompanha as postagens, Crivella disse que não está sendo um bom prefeito para os "interesses" das organizações Globo e que por essa razão, "vem sofrendo com reportagens manipuladoras e tendenciosas".
O líder do executivo municipal disse que o caso dos Guardiões do Crivella são "acusações infundadas, caluniosas e montadas", chamou a Globo de "lixo" e disse que ela prestigia "afetuosamente" alguns. Crivella disse ainda que pretende levar o mandato até o fim.
Assista:
O vídeo reproduz momentos em que pessoas interferiram a programação ao vivo dos repórteres para gritar nos microfones "Globo lixo", afirmando que isso não ocorre apenas nas portas dos hospitais.