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José Cruz/Agência Brasil
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As convenções dos partidos têm início nesta segunda-feira (31), momento em que serão escolhidos os candidatos e definidas as coligações . Em São Paulo, a maioria dos candidatos e apoio partidário estão definidos, mas as maiores indefinições envolvem a candidatura da ex-prefeita Marta Suplicy (Solidariedade) e a de Bruno Covas (PSDB) candidato a reeleição.


Os partidos têm até o dia 16 de setembro para aprovar os candidatos às Câmaras de Vereadores e definir o posicionamento na eleição majoritária. O Solidariedade, partido de Marta, disse que irá se posicionar sobre a disputa em São Paulo até quarta-feira (2). O partido ainda não marcou sua convenção por causa da indefinição sobre a ex-prefeita.

O presidente do Solidariedade declarou em entrevista que a Marta é "um grande curinga" na eleição, pois sse for confirmada como candidata "aparece nas pesquisas com mais de dez pontos". O partidos está dividido e existem posições variadas sobre como Marta deve agir no pleito: candidatura própria, vice de Covas ou vice de Márcio Fraça (PSB). 

A aliança com França ficou enfraquecida depois do ex-governadores e ex-prefeito de São Vicente participar de eventos com Bolsonaro e fazer acenos ao presidente. Marta participou de um conversa com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, onde defendeu a formação de uma frente ampla contra "o  desmonte autoritário que nós estamos vendo, e que aponte já em direção a 2022".

Quanto ao prefeito Bruno Covas, a maior incógnita é sobre o vice . O PSDB devee adotar um discurso de projeção nacional, como um chamamento reafirmando que o país está em um rumo incerto e que as instituições estão fragilizadas. Covas tem o apoio de 8 partidos e deve escolher quem destes terá o direito de indicar o vice. A convenção do PSDB deve ter nomes de peso, como Rodrigo Maia do DEM.

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