Presidente Jair Bolsonaro  ironizou afastamento de Witzel
Agência Brasil
Presidente Jair Bolsonaro ironizou afastamento de Witzel

O presidente Jair Bolsonaro ironizou nesta sexta-feira a situação do Rio de Janeiro, após o afastamento do governador Wilson Witzel . Enquanto cumprimentava apoiadores no Palácio da Alvorada, um deles se identificou como carioca. Bolsonaro, então, perguntou se ele estava acompanhando o noticiário:

"Rio está pegando... Pegou hoje. Está sabendo do Rio hoje? Governador já... Quem é teu governador?", questionou o presidente, ao risos.

Após o homem dizer que o governador agora é "o vice", em referência ao vice-governador Cláudio Castro, que assume o cargo, Bolsonaro respondeu: "Está acompanhando".

Wilson Witzel foi afastado do cargo, por 180 dias, por determinação do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Benedito Gonçalves também autorizou diligências que estão sendo cumpridas pela Polícia Federal (PF).

Cláudio Castro, que assume o governo, teve sua casa alvo de um mandado de busca e apreensão. Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), o próximo da linha sucessória.

Você viu?

"Lamento pelo povo", diz Mourão

Já o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que parece que a corrupção "se enraizou" no Rio de Janeiro e disse lamentar pela população.

"Lamento pela situação do povo do estado do Rio de Janeiro. Viver nessa situação...Parece que a corrupção, ela se enraizou no Rio de Janeiro", disse Mourão , ao chegar no Palácio do Planalto.

O vice-presidente também disse que o Rio tem uma "ausência de Estado, citando um sequestro ocorrido na quinta-feira no Morro do São Carlos, e disse que é preciso apoiar o estado para "reverter" essa situação:

"Lamento pelo povo do Rio de Janeiro, que sofre a ausência de Estado. Vocês viram ontem aquela questão lá dentro da cidade do Rio, do Morro de São Carlos. Complicado. Rio de Janeiro, a gente tem que buscar uma forma de apoiar para reverter essa situação".

Para Mourão, é "difícil" que Witzel volte ao cargo após o fim do prazo de 180 dias, já que ele também é alvo de processo de impeachment.

"O governador está passando por um processo de impeachment. Ainda está uma discussão ali se a comissão que foi montada pela Assembleia está dentro da legislação ou não. Então, eu acredito que ao longo desses próximos seis meses esse processo de impeachment deve avançar. Acho difícil que ele volte",

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!