Governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel
Agência Brasil
Governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel

Os ritos do processo de impeachment do governador  Wilson Witzel serão analisados pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, cujo gabinete entende ter até quinta-feira (20) para se manifestar.

Essa é uma mudança de rumos no que estava estipulado — que o parecer seria da subprocuradora-geral Lindôra Araujo, responsável pelas investigações sobre supostos desvios de recursos do combate à Covid-19 no Rio. E estende o prazo que se imaginava para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se pronunciar, antes previsto para esta segunda-feira.

A posição que for tomada ditará o ritmo das discussões sobre o impeachment na Assembleia Legislativa do Rio ( Alerj ). O processo foi judicializado após uma ação contestar a composição da comissão que analisa o eventual impedimento.

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli determinou a dissolução do colegiado, para que fosse criado um novo, cumprindo critérios de proporcionalidade da representação que os partido têm na Casa. Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes enviou, então, o processo à PGR.

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