O presidente Jair Bolsonaro informou, em transmissão ao vivo pelo Facebook, que fez um novo exame para detectar a presença do novo coronavírus na manhã de terça (14) e que o resultado foi mais uma vez positivo . O teste foi realizado uma semana depois de ele ser diagnosticado com a Covid-19. Na terça à tarde, no entanto, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência informou que Bolsonaro não havia feito exame, apesar de o próprio ter dito no dia anterior que o faria .
"Fiz exame ontem de manhã e à noite deu resultado que ainda estou positivo para o coronavírus. Então, a gente espera que nos próximos dias faça um novo exame e, se Deus quiser, dê tudo certo para a gente voltar logo à atividade", contou Bolsonaro , no gramado do Palácio da Alvorada.
A simpatizantes, ele disse estar muito “bem” e relatou que desde o início da doença foi medicado com a hidroxicloroquina , “com recomendação médica para isso”. O presidente admitiu, porém, saber que o remédio não tem eficácia cientificamente comprovada contra o vírus: "não tive nenhum sintoma forte, uma febre pequena na segunda-feira retrasada (na verdade, foi na passada), 38 graus, um pouco de cansaço, umas dores musculares, e no resto tudo bem".
O presidente negou fazer campanha por medicamentos , já que o custo "é baratíssimo": "Mas o que na verdade está ocorrendo? Está dando certo. Então, eu não recomendo nada. Eu recomendo que você procure o seu médico e converse com ele. O meu, no caso, médico militar, foi recomendado a hidroxicloroquina e funcionou. Tô bem, graças a Deus".
"O futuro vai dizer se esse remédio é eficaz ou não. Pra mim, foi. Credito a ele. E se for, muita gente encaminhou contrário, gente com responsabilidade, então a história vai dizer quem estava certo no futuro e a quem cabe qualquer responsabilidade sobre parte das mortes, porque ninguém nunca disse que não haveriam (sic) mortes. Haveriam (sic). Sabíamos da potencialidade do vírus, mas apareceu a hidroxicloroquina, a ivermectina, bem como a Annita também. Mas não estou aqui para orientar ninguém a tomar esse ou aquele medicamento. Procure o seu médico desde o início dos sintomas", concluiu Bolsonaro .