Uma liminar deferida pelo ministro Dias Toffoli no Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta terça-feira (14) permitiu que o ex-ministro Geddel Vieira Lima fosse enviado para prisão domiciliar por causa dos perigos de contaminação com o novo coronavírus (Sars-Cov-2).
Geddel foi condenado a 14 anos e 10 meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa e teve o primeiro pedido de prisão domiciliar, feito no final do mês de março , negado pelo ministro Edson Fachin.
Na ocasião, a negativa foi dada após a Justiça de Salvador confirmar que o político cumpria pena em uma cela individual. Geddel tem 61 anos e sofre de uma série de doenças crônicas que o colocam no grupo de risco da doença. Ele trabalhou como ministro para os ex-presidentes Lula e Michel Temer e trabalhou em alto cargo na Caixa Econômica durante o governo Dilma. Foi nesse cargo que ele teria cometido os crimes pelos quais foi condenado em 2017.