Ao menos cinco ministros que estiveram com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começaram a fazer testes da Covid-19. Na manhã desta terça-feira (7), os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira e o da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, fizeram exames no Palácio do Planalto.
De acordo com a CNN, eles se dirigiram ao anexo do prédio, onde funciona o serviço médico e afirmaram não ter sintomas. O resultado de Ramos deu negativo.
O ministro da Casa Civil, general Braga Netto, se submeteu a um teste rápido para a Covid-19 ainda na noite da segunda-feira (6). Segundo auxiliares, o resultado deu negativo. O Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Também testou negativo.
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, foi outro auxiliar que fez o teste, mas ainda aguarda resultados. Ele decidiu verificar se está com coronavírus, pois além dos sintomas apresentados por Bolsonaro, descobriu que um servidor da pasta com quem teve contato também testou positivo para a doença. O ministro está despachando em seu gabinete e "está adotando “protocolos de distanciamento nos despachos, usando máscara”, diz nota da assessoria.
Você viu?
Nesta segunda-feira, mesmo dia em que Bolsonaro sentiu febre e passou por um novo exame de Covid-19, ao menos três funcionários que trabalham diretamente com o presidente também relataram não se sentir bem.
O presidente Jair Bolsonaro que, nessa segunda-feira, apresentou sintomas do novo coronavírus, amanheceu melhor de saúde nesta terça. Em entrevista ao canal CNN Brasil, Bolsonaro afirmou que a febre, que era de 38,5ºC ontem, abaixou e foi aferida em 36ºC."Estou me sentindo bem, tenho obra para inaugurar no país", disse o presidente.
Assim que sentiu os primeiros sintomas da COVID-19, Bolsonaro passou por exames para a detecção da doença. O resultado está previsto para sair meio-dia. A agenda do chefe do Executivo para o restante da semana foi cancelada.
Ainda segundo a CNN, o presidente deu início ao tratamento utilizando hidroxicloroquina e azitromicina de maneira preventiva, embora nenhum dos dois medicamentos tenha eficácia comprovada no combate ao vírus. Nesta manhã, Bolsonaro tomou a segunda dose do coquetel.