Presa suspeita de participar de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que apura atos antidemocráticos
, a extremista bolsonarista Sara Winter, que está em prisão domiciliar
desde quinta-feira (25), ostentou sua tornozeleira eletrônica e se disse "presa política" em postagem no Twitter.
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Sara Winter
diz ainda que "não está em liberdade" e que lamenta as condições da prisão domiciliar, que a impede de sair de casa, consumir bebidas alcoólicas e limita sua comunicação dentro do bolsonarismo radical.
"Não. Não estou livre. Estou em prisão domiciliar . Impedida de sair de casa, de consumir bebidas alcoólicas, de me comunicar com parlamentares, jornalistas, youtubers e outras figuras de direita", escreveu a extremista. "Estou impedida de me comunicar com meus amigos e companheiros dos 300 do Brasil", completou.
Principal liderança do grupo extremista que apoia o presidente Jair Bolsonaro " 300 do Brasil ", que reuniu menos pessoas do que o nome indica em seus atos públicos, Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, foi presa na manhã de 15 de junho durante operação da Polícia Federal.
Além dela, Emerson Rui Barros dos Santos, Érica Vianna de Souza, Renan de Morais Souza e Arthur Castro, e Daniel Miguel, outros extremistas bolsonaristas, também foram presos após decisão de Alexandre de Moraes , ministro do STF, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Desde a última semana, todos estão em prisão domiciliar.