O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ajustou nesta quinta-feira (18) os detalhes da nomeação de Mário Frias para substituir Regina Duarte como secretário de Cultura do Governo Federal.
O convite já foi feito ao ator por Bolsonaro no dia 19 de maio, em almoço no Palácio do Planalto. Um dia depois, Frias o aceitou publicamente.
O ator se considera um aliado de Bolsonaro e chegou a elogiá-lo na CNN Brasil, onde indicou que poderia ingressar no Governo. "Pro Jair, cara, o que ele precisar eu tô aqui", disse. O trecho chegou a ser replicado no perfil do Twitter do presidente.
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A nomeação deve ser indicada na edição da próxima sexta-feira (19) do Diário Oficial da União (DOU). A mesma edição deve contar com anúncio da saída de Abraham Weintraub , que deixou o Ministério da Educação, e entrada do secretário-executivo provisório da pasta, Antônio Paulo Vogel.
Andamento com nomeação na secretaria da Cultura aconteceu no mesmo dia em que houve movimentações no caso de Fabricio Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro que foi encontrado em casa em Atibaia , interior de São Paulo, e preso.
Presidente quer passar a sensação de que o trabalho continua sendo feito, mesmo com trocas e crises políticas relacionadas à família Bolsonaro. Na tarde de hoje ele teve reunião com aliados e chegou a aparecer no vídeo de despedida de Weintraub, em que estava visivelmente desconfortável.
Bolsonaro, ainda, fez sua tradicional live de quinta-feira em sua página no Facebook, em que tentou se desvincular do caso Queiroz.