Ao deixar a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde Sara Winter está presa , a defesa da militante informou que irá entrar com um habeas corpus e disse que a militante foi alvo de uma "prisão política".
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"Sabemos que isso foi uma prisão política. A princípio, são cinco dias de prisão preventiva, mas nós, como defesa, estamos entrando com o habeas corpus. Vamos lutar de todas as formas porque estamos vendo que isso é uma prisão política", disse a advogada Renata Félix.Outro advogado de Sara, Bertoni Barbosa de Oliveira, reclamou que a prisão da militante foi baseada em um mandado genérico, que não informa qual artigo do Código Penal ela infringiu.
"A gente não sabe a decisão. Como a gente vai defender alguém sem saber? A decisão, o artigo e tudo mais, a gente não sabe. Nem a Polícia Federal tem para nós dar", disse.
A defesa afirmou ainda que só teve acesso ao mandado de prisão e que irá ao Supremo Tribunal Federal nesta tarde para conseguir a decisão completa do ministro Alexandre de Moraes e impetrar o habeas corpus.