A prisão da ativista bolsonarista Sara Winter , líder do acampamento 300 por Bolsonaro e investigada no inquérito das Fake News , gerou comoção política nas redes sociais na manhã desta segunda-feira (15). Parlamentares contra e a favor da prisão se posicionaram poucos minutos após o anúncio. “Corro o risco de ser presa também? E os demais que estavam com ela e tomaram spray de pimenta enquanto rezavam o Pai nosso, correm risco?”, questionou a deputada Carla Zambelli (PSL-SP).
Por meio de uma nota, a assessoria de imprensa da deputada afirmou que Zambelli já tinha pedido à ativista que “baixasse a temperatura” dos protestos por causa da quarentena. Ela disse, ainda, que os “membros do STF vem invadindo os poderes Executivo e Legislativo”. “Tem uma personalidade explosiva, mas nem de longe é uma pessoa perigosa”, defende a deputada.
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O deputado estadual Arthur do Val (Mamãe Falei) afirmou que a prisão da ativista era “tudo o que ela queria”. Já a deputada Joice Hasselmann, que rachou com o governo Bolsonaro, questionou "o que mais os empresários estariam bancando", se referindo ao motivo da prisão de Winter: uma investigação sobre financiamento de atos antidemocráticos.
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Com uma foto do período em que Sara Winter era contra o governo de Jair Bolsonaro, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) afirmou que "A justiça tarda, mas não falha". O deputado federal Marcelo Freixo afirmou que a ativista cometeu muitos crimes, como "formação de milícia política, atos violentos contra as instituições democrárticas e disseminação de fake news". "Nenhum deles é mais grave do que os cometidos por Jair Bolsonaro e seus filhos", apontou o político do PSOL.
Também deputada pelo PSOL, Sâmia Bonfim afirmou que a prisão de Winter é correta: "Fascistas devem ser presos, julgados e punidos". Quem também classificou Sara como fascista foi o deputado ptista Zeca Dirceu. "A fascista conseguiu o que queria: ser presa. Agora, o mártir começa, ela acha que será uma presa política (risos)", afirmou.