Ministro do Supremo Tribunal Federal , Celso de Mello decidiu nesta segunda-feira (8) prorrogar por mais 30 dias o inquérito que investiga supostas interferências do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Polícia Federal (PF).
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Celso de Mello é o responsável no STF pelo inquérito. Ele acatou um pedido da Polícia Federal para que a investigação fosse prorrogada. O procurador-geral da República, Augusto Aras, já havia concordado com a solicitação da PF .
"Defiro o pedido de prorrogação de prazo formulado pela Excelentíssima Senhora Delegada de Polícia Federal que preside este Inquérito, Dra. CHRISTIANE CORREA MACHADO, consideradas, de um lado, as fundamentadas razões por ela apresentadas (Petição nº 36.479/2020) e tendo presente, de outro, a expressa concordância manifestada pela douta Procuradoria-Geral da República (Petição nº 39.493/2020). Prazo: 30 (trinta) dias", escreveu o ministro do STF na decisão.
No pedido da PF, autorizado por Celso de Mello , também está incluso a solicitação para que o presidente Bolsonaro preste depoimento no inquérito.