Carla Zambelli na CPMI das Fake News
Geraldo Magela/ Agência Senado
Carla Zambelli na CPMI das Fake News

Após a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) ter sido denunciada por  obrigar seus funcionários a produzir fake news, os filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PLS-SP) e o vereador Carlos Bolsonaros (Republicanos-RJ), e as deputadas Carla Zambelli (PLS-SP) e Bia Kicis (PLS-DF)se manifestaram nas redes contra ela. Eles seriam alvos do suposto esquema de fake news.

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Eduardo Bolsonaro criticou Joice . "Exatamente o que ela nos acusa e NUNCA provou, agora há provas contra ela", o deputado escreveu em seu Twitter. Em dezembro do ano passado, Joice o acusou, na CPMI das fake news, de liderar ataques virtuais e a família Bolsonaro de administrar perfis falsos .

Carla Zambelli afirmou que além das acusações dos funcionários, ela também possui outras denúncias. "Tenho mais denúncias!!!!! Essa Joice Hasselmann tem que ir pra cadeia! Não é só fake News, é crime".

Carlos Bolsonaro afirmou que "a própria pessoa que deu pontapé para que o STF criasse o 'inquérito' recheado de inconsistências é mais um episódio estarrecedor".

Bia Kicis publicou que "gente, a casa caiu mesmo". "Criação de perfis falsos e ataques a colegas só porque nos mantivemos fiéis".

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Flávio Bolsonaro , um dos supostos alvo dos ataques, não havia se pronunciado sobre o caso até a publicação desta matéria. 

Entenda as acusações

Funcionários de Joice afirmaram que eram obrigados pela parlamentar a criar perfis falsos nas redes sociais para elogiá-la e também para atacar seus opositores. A informação foi divulgada na tarde desta sexta-feira (5) pela emissora CNN Brasil. CPFs falsos teriam sido usados para criar esses perfis. 

Joice , no entanto, nega as acusações.

Um funcionário também conta que "todo material que foi usado na CPMI da fake news foi criado pela equipe dela". No final do ano passado, Joice prestou depoimento na CPMI das fake news e afirmou que havia dentro do Planalto um esquema de disparo de fake news que envolvia a família do presidente Jair Bolsonaro. Essa estrutura é chamada de " gabinete do ódio ".

Ao ser questionado sobre o motivo para a criação desses perfis, o funcionário afirma que era "ataques a pessoas que se opuseram a ela, depois que ela virou as costas para o presidente". O trabalhador cita que os ataques eram direcionados a Bia Kicis, Carla Zambelli, Eduardo Bolsonaro e Flávio Bolsonaro.

Segundo áudios e conversas apresentados pelos funcionários, Joice teria pedido a eles para criar hashtags contra Kicis e um vídeo contra Zambelli. "A gente precisa criar uma hashtag Beatriz, a sórdida. Vou pro ataque com essa vagabunda". "Faz um videozinho bem curtinho aí e bota a cara da Carla com áudio e faz sarcasmo".


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