Neste domingo (31), o presidente Jair Bolsonaro utilizou as redes sociais para, mais uma vez, criticar o trabalho da imprensa. Segundo ele, a "mídia podre" segue produzindo fake news sobre o governo e não apresenta provas sobre as acusações. Além disso, ainda questionou se negociar bilhões em propaganda poderiam ser a solução para o problema: "será que tudo isso se acaba?".
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"O maior dos fake news é o "gabinete do ódio" inventado pela imprensa. Até o momento a Folha, Globo, Estadão... não apontaram uma só Fake News produzida pelo tal "gabinete". Por outro lado, essa mesma mídia podre produz, diariamente, dezenas de Fake News contra o Presidente", afirmou Bolsonaro .
Na sequência, ele listou alguns dos casos vistos por ele como fake news : a interferência na Polícia Federal , no qual o acusam de tentar trocar o comando da corporação no Rio de Janeiro para proteger familiares , a "fita bomba" da reunião ministerial , evento que o ex-ministro Sergio moro apontava como relevante para a situação da PF , e o "caso porteiro", relacionado à investigação da morte da ex-vereadora Marielle Franco .
"O caso da "interferência na PF" é um dos mais claros. A dita dita fita bomba foi mais um fiasco. O "caso porteiro" também... Agora investem no julgamento do TSE sobre "disparos em massa" de mensagens por ocasião da campanha. Falam em disparos mas não apontam uma só mensagens disparada contra quem quer que seja. Será que, se eu chamar essa imprensa e negociar com ela alguns BILHÕES DE REAIS em propaganda , tudo isso se acaba?", finalizou o presidente .
Ato pró-Bolsonaro
O domingo será marcado também por mais um ato pró-governo nas ruas de Brasília, algo que se tornou comum nos últimos finais de semana e que tem reunido diversos apoiadores do presidente mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus .
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A expectativa é que a movimentação no local comece ainda na parte da manhã e conte com a participação de Bolsonaro mais uma vez.