O presidente Jair Bolsonaro listou uma série de notícias publicadas em jornais na manhã de hoje para afirmar que "tudo aponta para uma crise". A mensagem, publicada em rede social, cita decisões e manifestações do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal de Contas da União (TCU) e de procuradores, da Procuradoria-geral da República (PGR).
"Primeiras páginas dos jornais abordaram com diferentes destaques, as decisões envolvendo a atuação do Supremo Tribunal Federal, da Polícia Federal, do Tribunal de Contas da União e do Tribunal Superior Eleitoral em relação ao governo Bolsonaro e seus aliados", escreveu.
O primeiro ponto citado pelo presidente na publicação é o envio de uma manifestação pelo ministro Celso de Mello, do STF, à PGR, em que um advogado afirma que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) cometeu o crime de “incitação à subversão da ordem política ou social”, previsto na Lei de Segurança Nacional.
Em seguida, Bolsonaro cita o pedido da PF para prolongar por mais 30 dias a investigação que apura se o presidente tentou interferir nos trabalhos da corporação. Ele também menciona o fato da Polícia Federal querer ouvi-lo no inquérito.
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Bolsonaro menciona também o pedido protocolado pelo PT para incluir a investigação que corre no STF sobre fake news, em dois processos na Justiça Eleitoral sobre possíveis irregularidades na última campanha presidencial.
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"A acusação é a de que a chapa usou empresas para efetuar disparos em massa de mensagens com notícias falsas contra opositores. ? *- Estadão realça que esse seria o caminho mais próximo para retirá-los do Poder.*", escreveu.
A publicação cita também um manifesto de procuradores contrários a decisões do procurador-geral da República, Augusto Aras. Sobre o PGR, responsável por apresentar ou não denúncia contra Jair Bolsonaro, o presidente menciona ainda a medalha do mérito naval, condecoração dada a Aras e a aliados do presidente nesta sexta-feira.
"PR lhe concedeu a medalha do mérito naval, que a mídia entendeu como uma 'provocação.' Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, voltou a atacar Weintraub, lamentando o país ter um 'ministro tão desqualificado'", disse.
O presidente cita também uma reportagem do "Estadão" que afirma que o "gabinete do ódio" entrou na mira do TCU, a desistência da Rede em dar prosseguimento à ação que apresentou no ano passado questionando o inquérito das fake news do STF e o depoimento do ministro da Educação, Abraham Weintraub, à PF, em que ficou calado.
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