Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes gerou polêmica, nesta quarta-feira (27), ao decretar operações policiais para o inquérito das fake news . Contudo, Moraes possuía informações para realizar operações de potencial político ainda mais explosivo, segundo informou nesta sexta (29) a coluna de Mônica Bergamo da Folha de S. Paulo .
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Alexandre de Moraes , no entanto, resolveu esperar os resultados da operação de quarta e acumular mais materiais antes de realizar a próxima oação, segundo articuladores do ministro informaram à coluna.
Nesta quarta, Moraes solicitou que a Polícia Federal (PF) realizasse 29 operações de busca e apreensão nas casas de alvos do inquérito das fake news. Entre os alvos estavam empresários e ativistas aliados ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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O presidente teme que seu filho , o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), seja um dos próximos alvos do inquérito. Em abril, Carlos foi apontado pela PF como articulador de um esquema criminoso de fake news .
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Na operação de quarta, Alexandre de Moraes determinou que fossem apreendidos computadores e celulares dos alvos para investigar um suposto grupo criminoso de disparo de fake news e ataque contra o STF. As informações encontradas nos dispositivos podem embassar os próximos passos do inquérito.