O ministro Edson Fachin , do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou que o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, inclua na pauta de julgamentos do plenário o p edido do procurador-geral da República , Augusto Aras, para suspender o inquérito das "fake news". A investigação, que foi determinada pelo próprio Toffoli e é tocada pelo ministro Alexandre de Moraes, apura a ocorrência de ofensas e ataques ao STF.
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Desde que foi aberto no ano passado, o inquérito do STF causou polêmica, entre outras coisas, por ter sido criado sem a anuência da PGR. O processo foi questionado, entre outros, pelo partido Rede Sustentabilidade.
Desde o ano passado, Fachin tenta incluir esse caso na pauta de julgamentos. Agora, com a nova manifestação de Aras, ele solicitou novamente a marcação de uma data para analisar todos os pedidos feitos, inclusive o do procurador-geral.
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Foi nesse inquérito do STF que, por ordem de Moraes, a Polícia Federal (PF) apreendeu na quarta-feira equipamentos de 17 pessoas simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro acusadas de dissemina desinformação.