O presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta no Twitter na tarde deste domingo um vídeo com a sua participação em uma manifestação ocorrida em frente ao Palácio da Alvorada.
"Peço a Deus que não tenhamos problema essa semana porque chegamos no limite, não tem mais conversa, tá ok?", afirmou o presidente no fim do vídeo.
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Em tom duro, Bolsonaro afirmou que "daqui para frente não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição
, ela será cumprida a qualquer preço, e ela tem dupla mão, não é só de um lado não", disse.
Na sequência, finalizou dizendo que "amanhã nomeamos no novo diretor da PF e o Brasil segue Co seu rumo aí", e depois mandou abraços para os apoiadores e agradeceu "a oportunidade".
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Pandemia minimizada
Antes, o presidente foi até os apoiadores de seu governo, acenou, abraçou e tirou fotos. Ele e grande parte dos presentes não usavam máscaras . Eles protestavam contra o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional e também contra o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro.
A postura vai contra as recomendações do próprio Ministério da Saúde do governo federal que permanece recomendando o isolamento social. Durante o vídeo, Bolsonaro também falou sobre a situação da pandemia.
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Ele afirmou que a "destruição de empregos irresponsável por parte de alguns governadores
é inadimissível, o preço vai ser muito alto lá na frente, fome, desemprego, miséria", afirmou. Entre as medidas dos governadores criticadas por Bolsonaro está o isolamento social que visa evitar um colapso do sistema de saúde.
"Sabemos do efeito vírus, mas muitos serão infectados, infelizmente, muitos perderão suas vidas também, mas é uma realidade
, que temos que enfrentar", afirmou o presidente da república.