Presidente Jair Bolsonaro
Agência Brasil
Presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um pronunciamento na tarde desta quinta-feira (16) após a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta , e cobrou que houvesse responsabilização pelos "excessos" cometidos na crise da Covid-19 . "Se exageraram, não botem essa conta no governo federal", afirmou.

A declaração foi mais um dos recados a Mandetta, que foi demitido em meio à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) por conta de desentendimentos na maneira de conduzir as medidas preventivas e o combate do Planalto ao vírus. Mesmo assim, Bolsonaro disse que a saída do ex-ministro foi um "divórcio consensual".

No pronunciamento, Bolsonaro voltou a defender que a atenção também seja voltada ao desemprego causado por medidas mais duras contra a Covid-19. "A vida não tem preço, mas a economia tem que voltar à normalidade."

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Ao comentar a atuação de Mandetta, o presidente disse que não tem críticas, mas que, como médico, ele "não entendeu a questão do emprego". "Ele fez o que achava que tinha que fazer, mas não foi da forma que eu achava que deveria ser tratado", completou.

Sobre o distanciamento social, Bolsonaro disse que famílias mais humildes não têm condição de ficar muito tempo em casa. "Os informais sofreram primeiro e agora os empregos com carteira assinada estão sendo destruídos", afirmou. Ele citou o auxílio emergencial de R$ 600 por três meses para atender essa população, mas disse que essas medidas não podem ser mantidas por muito tempo. "O governo náo é uma fonte de socorro eterna."

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Bolsonaro também falou sobre a decisão de governadores e prefeitos de tomarem medidas mais duras no combate ao novo coronavírus e defendeu que "o remédio para curar o paciente pode ter um efeito mais danoso que a própria doença". "Tenho certeza que eles sabiam o que estavam fazendo, mas vão pagar o preço no final."

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