Governador de São Paulo João Doria
Agência Brasil
Governador de São Paulo João Doria

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), atribuiu aos seguidores do presidente Jair Bolsonaro e ao chamado 'gabinete do ódio' as ameaças de morte que recebeu na noite da última quinta-feira (26). "Não tenho medo de Bolsonaro", disse Doria sobre os ataques.

Segundo o governador, ele recebeu na noite de ontem centenas de mensagens no Whatsapp contendo ameaças de agressão e de invasão a sua casa. Em coletiva de imprensa na tarde desta sexta (27), Doria declarou: "Gostaria que aproveitar para dizer a bolsominions , bolsonaristas, agressores, que eu não tenho medo". "Não tenho medo de 01, 02, 03, 04", completou se referindo aos filhos do presidente.

Doria e Bolsonaro têm trocado críticas em relação a condução do c ombate à pandemia do novo coronavírus . Eles chegaram a bater boca em uma reunião entre o governo federal e os governadores dos estados do sudeste. Doria também tem dedicado o começo de suas coletivas de imprensa diárias para se posicionar contrariamente ao presidente.

O governador paulista defende o isolamento social enquanto Bolsonaro afirma que a população deve voltar às ruas porque "o Brasil não pode parar". "O mundo inteiro está errado e o único certo é Bolsonaro",  questionou Doria sobre isso.

Protesto

Do lado de fora da coletiva de imprensa algumas  pessoas protestavam contra o governador. Os manifestantes gritavam "fora Doria, abre o comércio e deixa a gente trabalhar".

Sobre isso e outras manifestações feitas principalmente na internet para que a quarentena que vigora no estado de São Paulo seja revogada, Doria afirmou que não vai voltar atrás nas medidas de isolamento.

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