Um grupo de aproximadamente 50 pessoas realizou uma manifestação contra o governador de São Paulo, João Doria, nesta sexta-feira (27) em frente ao estádio do Pacaembu, onde o governador realizava uma coletiva de imprensa.
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O protesto pedia o fim da “quarentena horizontal” e que fosse implementado uma “quarentena vertical” em São Paulo. Os termos utilizados pelos manifestantes contra Doria se referiam à fala do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), na última quarta-feira (25), que pedia por um isolamento social mais brando e voltado a grupos de risco.
Os manifestantes se mostraram a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), estavam vestidos de verde e amarelo e traziam consigo bandeiras do Brasil.
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"Fora Doria, abre o comércio e deixa a gente trabalhar", gritaram os manifestantes. Os gritos puderam ser ouvidos dentro da coletiva e ecoaram na transmissão ao vivo do evento.
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O grupo havia organizado uma carreata que saiu do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, até o estádio, que fica na Zona Oeste. Os manifestantes também realizaram gritos contra a imprensa, como "Globo lixo, CNN comunista e Jovem Putin".
João Doria, que recebeu ameaças por meio de mensagens de Whatsapp na noite desta quinta-feira (26), comparou os manifestantes às pessoas que o ameaçaram virtualmente chamando-os de agressores e 'bolsominions'. "Não tenho medo de cara feia, não tenho medo de bolsominion", afirmou o governador.