A Polícia Federal
(PF) abriu inquérito contra o chefe da Secretaria de Comunicação ( Secom
), Fábio Wajngarten
, por suspeita de corrupção passiva, peculato (desvio de recursos por agente público) e advocacia administrativa (patrocínio de interesses privados no governo). A informação é do jornal Folha de S. Paulo
.
A abertura do inquérito atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) feito na semana passada e a investigação ficará sob responsabilidade da Superintendência da PF em Brasília.
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O pedido do MPF ocorreu após uma série de reportagens da Folha indicar o chefe da Sedom como sócio majoritário da FW Comunicação, empresa que recebe dinheiro de emissoras de TV (entre elas Record e Band) e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria e outros órgãos do governo de Jair Bolsonaro.
no dia 12 de abril do ano passado, dia em que assumiu o cargo, o secretário foi questionado pelo colegiado sobre as participações societárias dele próprio e de parentes em pessoas jurídicas.
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O objetivo era justamente verificar se alguma delas operam em área afim à competência do cargo e que, portanto, poderiam gerar conflito entre os interesses público e privado. Ele omitiu as relações com as empresas que ele está ligado.