Em entrevista que foi ao ar na noite deste domingo (22), no programa 'Pode em Foco' do SBT, o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a formação de candidaturas para as próximas eleições no Brasil, que ocorrem em 2022. Para ele, o ex-presidente Lula já pode ser considerado uma "carta fora do baralho".
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"Ele não vai poder concorrer e já não é cabo eleitoral para mais ninguém. Quando eu andava pelo Brasil na pré-campanha, era recebido em aeroportos por milhares de pessoas. A imprensa não noticiava isso. O Lula , em suas andanças, ele é criticado, é vaiado. Então, eu acredito que ele já é uma carta fora do baralho", afirmou Bolsonaro .
O presidente afirmou também que o voto impresso é vital para que ele, ou outro candidato de direita, possa ser eleito em 2022 : "nós não podemos continuar nessa suspeição de possível fraude".
Ainda falando sobre o próximo pleito, o presidente disse "achar difícil" que seu novo partido, o Aliança pelo Brasil , esteja apto a participar e afirmou que pode "subir em palanque" para auxiliar os candidatos que se interessarem em sua ajuda, desde que nao sejam de partidos de esquerda.
"Acho dificil o nosso partido estar em condições de disputar as eleições , mas seria até bom. Do fundo do coração, eleições municipais são muito desgastantes, você arranja muito mais inimizades do que amizades", afirmou.
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Sobre reeleição, Bolsonaro lembrou a reforma política que pretendia fazer, e que não saiu do papel, para citar que, se estiver bem, encara o "sacrifício" de tentar a reeleição : "se alguém acha que eu estou soltando fogos e feliz da vida, estou cumprindo missão. Estou na situação do militar que sai do quartel para cumprir uma missão. Acho que estou cumprindo de forma, no mínimo, razoável. Costumo dizer: posso não ser o melhor presidente do Brasil , mas sou aquele que tem menos pecados".