Em entrevista, presidente foi indagado sobre diversos temas
Marcos Corrêa/PR
Em entrevista, presidente foi indagado sobre diversos temas

O presidente Jair Bolsonaro  disse nesta segunda-feira que não viu nenhum erro em 11 meses de governo. Ele entende, porém, que podem ter ocorrido "pequenas falhas". As declarações foram dadas ao "Jornal da Record".

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Ao ser questionado sobre seu principal acerto e principal erro, Bolsonaro respondeu: "o principal acerto meu foi a escolha dos ministros. Critério técnico. Estão dando a resposta. Erro? Não vi erro no governo. Se tivermos pequenas falhas, me desculpa".

O presidente também foi questionado se se sente incomodado com a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu adversário político. Lula , condenado na Lava-Jato, foi solto porque o Supremo Tribunal Federal ( STF ) decidiu que a prisão pode ocorrer apenas depois do trânsito em julgado, ou seja, quando não for mais possível recorrer da condenação. Bolsonaro disse que não polemizaria com Lula.

"Tenho por princípio respeitar as decisões dos demais poderes. Eu não vou entrar numa bola dividida dessa daí. Politicamente, o que ele falou até me ajuda, porque ele realmente tem trazido com essas falas dele a intolerância, pregando coisas absurdas. Me acusou frontalmente de estar envolvido na questão da morte da (vereadora do Rio de Janeiro) Marielle (Franco), entre outras coisas. Logicamente não fico feliz com isso. Agora, vamos ter que engolir esse sapo aí", disse.

Bolsonaro também foi questionado sobre o ex-ministro Gustavo Bebianno, que era aliado próximo, mas foi demitido em fevereiro, no segundo mês de governo. Bebianno se filiou ao PSDB no domingo, em evento que contou com a presença do governador de São Paulo, João Doria, principal expoente do partido atualmente. Doria, assim como Bebianno, era próximo de Bolsonaro, mas depois se afastou, num movimento para ser ele próprio candidato a presidente em 2022.

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"Ele (Bebianno) é carta fora do baralho. Teve a chance aqui de ser ministro leal ao Brasil. E não aproveitou a sua oportunidade. Espero que esteja feliz ao lado de João Doria, do PSDB, em São Paulo", disse Bolsonaro .

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