Presidente Jair Messias Bolsonaro
Alan Santos/PR/Divulgação
Presidente Jair Messias Bolsonaro

Em entrevista ao Jornal da Record no início da madrugada desta terça-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro falou sobre segurança pública, as críticas ao Ministério da Educação e à escolha de Sérgio Nascimento de Camargo para o comando da Fundação Palmares.

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Ao ser perguntado pelo repórter sobre o envio de projetos de segurança ao Congresso, Bolsonaro ressaltou que o principal trata do excludente de ilicitude durante missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

"Se assinar o decreto, a tropa de segurança vai pra lá. Entra as forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e PRF. Nessas condições, eu quero que esse pessoal vá pra fazer valer a sua força para recuperar a normalidade", afirmou Bolsonaro. "Essa força tem que chegar para se impor. E não pode chegar pra se impor e o policial responder por um processo e ser condenado a 30 anos de cadeia".

O presidente também foi perguntado pelas críticas ao Ministério da Educação . No fim do mês passado, uma comissão da Câmara dos Deputados apontou paralisia e ineficiência na gestão.

"O Ministério da Educação tem mais de 300 mil servidores. No governo Dilma (Rousseff) foram contratados mais de cem mil servidores. O PT usou as universidades como uma fábrica de militantes. E não é fácil reverter tudo isso, nos últimos 16 anos. Nas provas do Pisa (avaliação escolar internacional, promovida pela OCDE ), que pega o ensino fundamental, nada cresceu, muito pelo contrário, na última prova no início desse ano e querem botar na minha conta o Brasil caiu mais ainda. A partir do próximo triênio, aí sim fica sobre a nossa responsabilidade", disse.

Bolsonaro afirmou ainda que os temas e questões em provas do Exame Nacional do Ensino Médio ( ENEM ) já começaram a seguir pro lado de interesse público. E que o ministro da Educação, Abraham Weintraub , tem desenvolvido um "bom trabalho".

"O próprio Enem. Acabou aquelas perguntas esquisitas, diferentes, que os pais não gostavam e que atentavam contra os valores familiares. Acabou aquelas perguntas sobre mentiras do período de 64 a 85. Era muita mentira pregada ali. Então, os temas já começam a voltar pro lado de interesse público como um todo. Ele, Abraham Weintraub está fazendo um bom trabalho e deve continuar assim. Essa crítica do parlamento, vem por parte de que grupo parlamentar? De que partido. Tem que ver isso para saber se procede ou não", afirmou.

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A entrevista é encerrada sobre a visão de Bolsonaro na declaração do novo presidente da Fundação Palmares , negando a existência de racimo no Brasil: "eu adotei uma politica de que cada ministro é 100 % responsável pelo seu ministério. No caso, a Cultura está no mistério de turismo e o secretário de cultura é o Roberto Alvim. Ainda não conversamos sobre isso, mas ao meu ver foi deturpado o que ele falou".

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