![Ato da Anistia Internacional para lembrar os 20 meses do assassinato da Marielle Franco. Ponto de Projeção Palácio Guanabara. Ato da Anistia Internacional para lembrar os 20 meses do assassinato da Marielle Franco. Ponto de Projeção Palácio Guanabara.](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/bl/zl/rr/blzlrrjot8mf516a10p7gqcah.jpg)
Nesta quarta-feira (13), completam-se 20 meses desde o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Na intenção de cobrar das autoridades a resolução da investigação e pedir justiça, a Anistia Internacional realizou projeções nos prédios do Palácio Guanabara, sede do governo estadual, do Ministério Público do Rio — que está à frente das investigações —, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Entre as mensagens, "Justiça para Marielle".
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Para a Anistia, atualmente a investigação do caso Marielle está como um labirinto, que precisa ser solucionado o quanto antes.
"As autoridades responsáveis pela investigação têm a obrigação de dar respostas, não através de vazamentos, mas por vias oficiais e com transparência. Justiça para Marielle e Anderson só estará garantida quando todos os envolvidos nessas mortes tiverem sido identificados, levados à justiça e submetidos a julgamentos justos, imparciais, transparentes e céleres, doa a quem doer", disse um comunicado da entidade.
Resumo das investigações
O Ministério Público do Rio recebeu na última quarta-feira (31 de outubro) o resultado da perícia nos áudios da portaria do condomínio Vivendas da Barra.
Segundo as promotoras, as gravações provam que quem autorizou a entrada do ex-PM Élcio Queiroz no condomínio foi o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, e não alguém na casa do presidente Jair Bolsonaro, como afirmou um porteiro em dois depoimentos à Polícia Civil .
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De acordo com as investigações, Lessa e Queiroz estavam no Cobalt prata de onde partiram os disparos contra Marielle e Anderson em 14 de março de 2018. Com a divulgação dos áudios, ficou provado que os dois se encontraram na Barra no dia dos crimes.
O caso das gravações ganhou repercussão após uma reportagem do Jornal Nacional revelar as declarações do porteiro à polícia e lembrar que Bolsonaro se encontrava em Brasília no dia do crime.