O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) pode ganhar o comando do novo partido político que está sendo criado pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro. Ele é a segunda opção para assumir a presidência do "Aliança do Brasil". A primeira, e grande expectativa da maioria dos apoiadores, é o próprio presidente Jair Bolsonaro.
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Flávio é investigado no caso envolvendo a atuação de seu ex-assessor Fabrício Queiroz, mas interlocutores que acompanham a criação da nova legenda afirmam que as investigações por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, sob acusação da prática de "rachadinha" em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), não devem ser um impeditivo. O senador já deu entrada em seu pedido de desfiliação do PSL .
O filho 03, Eduardo Bolsonaro , é considerado uma liderança mais ativa entre os apoiadores da família. Mas ele, que ocupa o cargo de deputado federal por São Paulo, ainda não pode se desfiliar do PSL pois corre o risco de perder o mandato, uma vez que as regras de fidelidade partidária são diferentes no Senado e na Câmara.
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Segundo o próprio Eduardo, porém, advogados estudam uma estratégia para que ele e outros deputados possam deixar a legenda e ainda levar com eles uma fatia do fundo partidário para a nova sigla.