Eduardo falou sobre o futuro da nova sigla que o pai Jair pretende criar
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Eduardo falou sobre o futuro da nova sigla que o pai Jair pretende criar

O líder do PSL na Câmara, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se reuniu na noite desta terça-feira (12) com cerca de 15 dissidentes do partido que devem aderir à nova sigla que o presidente  Jair Bolsonaro (PSL) anunciou que vai criar.

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Eduardo desconversou sobre a conversa que aconteceu na liderança do governo na Câmara, mas ao ser questionado sobre o fundo partidário e o questionamento que deve ser adotado juridicamente, afirmou que a migração de partido junto com o valor é uma “questão de justiça”.

"Tem que perguntar para a Karina Kufa e para o Admar [Gonzaga], que são os advogados. Se trouxer o fundo é bom por uma questão de justiça. Porque o injusto é você ter sido eleito, sair do partido e ficarem tão poucos deputados no PSL , e eles terem esse fundo todo à disposição deles. O lado bom de sair sem fundo é porque você realmente atrai as pessoas que são mais conectadas através das ideias. Você afasta um pouco aquele perfil de político, principalmente de candidato, que só vai para o partido que tem fundo eleitoral, que não é nosso objetivo. Nosso objetivo é ter um alinhamento com pessoas", disse Bolsonaro .

Na tarde desta terça-feira (12), Bolsonaro se reuniu no Planalto para anunciar à bancada do PSL que está de saída da sigla. Eduardo afirmou que o processo de desfiliação deve ser iniciado “no mais tardar amanhã”.

Os deputados que o apoiaram na crise que rachou o partido ficam em situação delicada, por não poderem se desfiliar sem perder o mandato e sem a fatia do fundo partidário. Os advogados estudam, segundo o filho do presidente, qual deve ser a estratégia traçada. Como o Senado tem regras diferentes que não preveem a perda de mandato por infidelidade partidária, o irmão mais velho de Eduardo, senador Flávio Bolsonaro (RJ), já deu entrada em sua desfiliação.

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Eduardo também minimizou a possibilidade de os demais integrantes do partido atrapalharem votações de interesse do governo: "eu não acredito que pelo fato de nós estarmos indo para outro partido, que aqueles remanescentes no PSL venham a virar pessoas de extrema-esquerda, por exemplo. Acredito que a convergência é natural".

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