O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), disse que, se estivesse no lugar do ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio ( PSL ), denunciado pelo Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais , sairia do cargo para se concentrar em se defender das acusações. O ministro e mais 10 pessoas foram denunciadas por crimes relacionados à apresentação de candidaturas de fachada do PSL nas eleições de 2018.
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De acordo com o órgão, na condição de presidente estadual do partido, Álvaro Antônio participou da inscrição de candidaturas-laranja de mulheres que não estavam dedicadas, de fato, à disputa, para permitir o desvio de recursos do fundo eleitoral.
"Eu, particularmente, no lugar do Marcelo Álvaro, eu pediria para sair do ministério para me defender com os argumentos na Justiça e retornaria à Câmara dos Deputados, onde ele tem mandato para se defender, e usar o microfone para defender o seu governo".
Major Olímpio frisou, porém, que a decisão de remover Marcelo Álvaro do cargo cabe apenas ao presidente.
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"Sendo um cargo de confiança do presidente Bolsonaro, a decisão da manutenção do Marcelo Álvaro, mesmo com indiciamento pela Polícia Federal, é uma decisão pessoal do presidente. Lembrando que indiciamento não significa pré-julgamento ou que já se esgotaram as chances de se defender".
Após a notícia do indiciamento vir a público nesta sexta-feira, o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, informou que Bolsonaro decidiu manter o ministro no cargo, apesar das acusações que pesam contra ele.