Moro e Jair Bolsonaro participaram do lançamento da campanha publicitária do pacote anticrime, que custou R$ 10 milhões
Marcos Corrêa/PR - 29.8.19
Moro e Jair Bolsonaro participaram do lançamento da campanha publicitária do pacote anticrime, que custou R$ 10 milhões

O ministro da Justiça, Sergio Moro , pediu que o Congresso Nacional aprove o pacote anticrime elaborado por ele. Moro fez o apelo ao participar, nesta quinta-feira (3), no Palácio do Planalto, do lançamento da campanha publicitária de defesa do pacote, que custou aos cofres públicos R$ 10 milhões. A cerimônia contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Leia também: Doria diz que não foi oportunista nas últimas eleições: "Não sou bolsonarista"

Para Moro, o governo tem adotado medidas duras contra a violência e a impunidade. Mas ele entende que é importante que deputados e senadores se alinhem para que o projeto anticrime seja aprovado.

"Para que não só o governo, mas também o Congresso possam mandar mensagem para a sociedade de que os tempos do Brasil sem lei e sem justiça chegaram ao final, que o crime não
compensa, que não seremos mais um paraíso para prática de crimes ou para criminosos", disse o ex-juiz.

Leia também: Cenas lamentáveis: vereador dá soco em colega e paralisa sessão em Câmara do Rio

A campanha publicitária do governo Bolsonaro em defesa do pacote anticrime tem o lema de que "a lei tem que estar acima da impunidade" e paineis de grande dimensão que integram
a campanha começaram a ser colocados na quarta-feira passada nas fachadas de prédios da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O presidente vai participar do evento para lançar
as peças, no Palácio do Planalto.

O projeto de Moro foi enviado ao Congresso no início de fevereiro. Inicialmente, a campanha, direcionada para televisão, rádio, cinema, internet e mobiliário urbano, estava prevista para estrear em junho, mas foi adiada por mais de três meses.

As peças publicitárias em vídeo usarão depoimentos e casos reais de vítimas de violência para demonstrar o efeito da impunidade de três pontos abordados no projeto anticrime : prisão a partir de condenação em segunda instância, tribunal do júri e "saidão" de presos.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!