Augusto Aras evitou se manifestar sobre militarização de 1964 durante sabatina da CCJ do Senado.
Lula Marques/Fotos Públicas
Augusto Aras evitou se manifestar sobre militarização de 1964 durante sabatina da CCJ do Senado.

Ao ser questionado sobre a definição do golpe militar de 1964  , o indicado ao comando da Procuradoria-Geral da República (PGR)  Augusto Aras  evitou manifestar na sabatina da Comissão de Constituição e Justiça do Senado sua opinião e disse não considerar adequado discutir o assunto. Aras disse ainda considerar que houve cerceamentos às liberdades apenas a partir do Ato Institucional nº 5 , em 1968 .

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"Discutirmos esse ponto sobre golpe de estado, sobre revolução, talvez não me pareça adequado neste momento. Naquele momento, por exemplo, não se falava em revolução, se falava em um movimento que houve uma mudança protagonizada pela sociedade civil e por membros do Congresso Nacional", afirmou.

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Aras complementou afirmando que, após a cassação de parlamentares e de ministros do Supremo Tribunal Federal com o AI-5, "talvez em 68" pudesse ser definido como golpe, sem declarar afirmativamente a respeito. Após o AI-5, houve dezenas de cassações de parlamentares, fechamento do Congresso Nacional e cassações de ministros do STF.

A pergunta havia sido feita pelo líder da oposição ao governo Bolsonaro no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

"Em qualquer ciência política isso é definido como golpe de estado", rebateu Randolfe

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