A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e o presidente, Jair Bolsonaro
Marcos Corrêa/PR - 1.1.19
A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e o presidente, Jair Bolsonaro


A comitiva do presidente Jair Bolsonaro que vai embarcar para Nova York na próxima segunda-feira (23) terá pelo menos outros dez integrantes, entre eles a primeira-dama, Michelle, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do chefe do Executivo que deve ser indicado para assumir a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. A previsão foi informada nesta sexta-feira pela Secretaria de Comunicação (Secom) do Palácio do Planalto, que destacou a possibilidade de atualização na lista de nomes.

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Pela manhã, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros , informou que Bolsonaro está com a viagem assegurada e "pronto para o combate", após avaliação médica. O presidente vai aos Estados Unidos para participar dos Debates Gerais da 74ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas ( ONU ). Como é tradição, ele será o primeiro chefe de Estado ou governo a discursar, na manhã de terça-feira.

Dois ministros — Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) — também viajarão com Bolsonaro, assim como o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que é presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. O posto é o mesmo exercido por Eduardo, na Câmara.

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O secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, o assessor para assuntos internacionais, Filipe Martins, o médico Ricardo Camarinha, o chefe da assessoria especial, Célio Faria Júnior, e o diplomata Carlos França são os outros servidores do Planalto que integram a comitiva.

Os ministros  Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Bento Albuquerque (Minas e Energia) também irão para Nova York, mas no avião do presidente. Salles está desde quinta-feira em Washington para uma série de compromissos.

Bolsonaro passou por uma cirurgia no último dia 8 para a correção de uma hérnia incisional na região do abdômen. A intervenção foi decorrente de cirurgias anteriores, realizadas por causa da facada que o presidente sofreu durante a campanha eleitoral do ano passado. Ele teve alta na última segunda, após passar uma semana internado no hospital Vila Nova Star, em São Paulo. E reassumiu a Presidência no dia seguinte.

A agenda de Bolsonaro nos Estados Unidos foi encurtada por recomendações médicas. Foram suspensas reuniões bilaterais com sete chefes de Estado  que ainda estavam sendo alinhavadas.

Saíram da programação encontros com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson , e com o presidente americano Donald Trump, além de conversas com os líderes de Polônia, Colômbia, Peru, Ucrânia e África do Sul. Há a previsão, porém, de que Bolsonaro assista ao pronunciamento de Trump, o segundo a discursar na ONU, logo após o brasileiro.

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