O presidente Jair Bolsonaro ao lado da primeira-dama, Michelle, durante o desfile do 7 de setembro
Alan Santos/PR - 7.9.19
O presidente Jair Bolsonaro ao lado da primeira-dama, Michelle, durante o desfile do 7 de setembro

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse neste sábado (7), após participar do desfile de 7 de setembro , que está confiante na aprovação do subprocurador Augusto Aras , no Senado,
para o comando da procuradoria-geral da República ( PGR ). Anunciado na quinta-feira, o nome do subprocurador não estava na lista tríplice encaminhada por representantes da
Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) ao Planalto.

"O PGR, acredito que ele passe lá no Senado sem problemas", afirmou Bolsonaro ao chegar no Palácio da Alvorada.

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No Senado, o clima é considerado favorável entre governistas e parte dos independentes para aprovação da indicação do presidente. E não há consenso entre os adversários do
presidente para sustentar uma campanha pela rejeição de Aras .

A indicação será analisada primeiro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Aras será sabatinado pelos senadores do colegiado. Mesmo se reprovado na comissão, na
qual precisa de maioria simples (maior parte dos presentes), a decisão final é do plenário. Para ser confirmado como procurador-geral da República, Aras precisa do apoio de pelo
menos 41 dos 81 senadores.

Questionado sobre o balanço dos acontecimentos da semana, Bolsonaro também comentou sobre os vetos à Lei de Abuso de Autoridade , sancionada na quinta-feira. Ele reforçou que
"acolheu" os pedidos do Ministério da Justiça, Controladoria-Geral da União, Advocacia-geral da União e da Secretaria de Governo.

"Eu acolhi na íntegra o que eles acordaram entre si", disse o presidente.

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A semana que passou marcou um momento sensível na relação de Bolsonaro com a própria rede de apoaidores que ele construiu na internet. O motivo foi a indicação de Aras para o
comando PGR, no lugar de Raquel Dodge .

Desde o anúncio, bolsonaristas questionam as posições de Aras em relação à Operação Lava Jato e defendem que o presidente precisaria ter considerado prioriatariamente o combate
à corrupção no momento da escolha.

Em resposta, Bolsonaro pediu mais confiança da base eleitoral e chegou a fazer um  apelo para que comentários negativos fossem apagados do Facebook.

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